A Amazon anunciou uma nova rodada de cortes que deve atingir cerca de 14 mil funcionários corporativos, o maior enxugamento desde sua fundação. Em teleconferência com analistas, o CEO Andy Jassy negou que as demissões estejam ligadas a dificuldades financeiras ou à substituição de funções por inteligência artificial. As informações são da Exame.
“Não foi algo impulsionado por finanças, nem por inteligência artificial, pelo menos, não neste momento. É sobre cultura” afirmou Jassy
O executivo explicou que o objetivo é tornar a companhia mais ágil e menos burocrática, após um período de crescimento acelerado que triplicou o número de funcionários entre 2017 e 2022. Segundo ele, o aumento da estrutura corporativa criou “camadas demais”, dificultando decisões rápidas e reduzindo a autonomia das equipes.
Desde que assumiu o comando em 2021, Jassy tem defendido que a Amazon deve operar como a “maior startup do mundo”. A reestruturação faz parte dessa visão, com foco em velocidade, eficiência e cultura organizacional.
Apesar das demissões, os resultados financeiros seguem positivos: a empresa registrou receita de US$ 180,2 bilhões no último trimestre, alta de 13% em relação ao mesmo período do ano anterior. A divisão de nuvem, AWS, cresceu 20%, seu melhor desempenho desde 2022.
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