Especialistas propõem ‘linhas vermelhas’ globais para frear riscos extremos da IA

Documento internacional sugere proibição de práticas como IAs que se passam por humanos ou que podem se autorreplicar

Mais de 200 personalidades influentes — entre ex-líderes mundiais, ganhadores do Nobel e especialistas em inteligência artificial — lançaram uma proposta global para definir limites claros ao uso da IA. A iniciativa, chamada Global Call for AI Red Lines, pede um acordo internacional até 2026 que estabeleça proibições categóricas a sistemas de IA considerados de risco extremo. As informações são do The Verge.

Entre os usos a serem banidos estão IAs que se fazem passar por humanos, tecnologias capazes de se autorreplicar sem controle e sistemas de vigilância autônoma em larga escala. O movimento é liderado por centros de pesquisa como o Center for Human-Compatible AI (UC Berkeley), o Centre for AI Safety (França) e a organização The Future Society.

Os proponentes alertam que regulamentações regionais — como o AI Act da União Europeia — ainda não são suficientes para lidar com os riscos globais da tecnologia. Para eles, compromissos voluntários de empresas não substituem acordos vinculativos entre países.

A proposta deve ser discutida em fóruns internacionais, incluindo a ONU, como parte de um esforço para criar uma governança global da IA antes que os riscos se tornem irreversíveis.

Crédito da imagem: Reprodução

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