A CAC (administração do ciberespaço da China), em conjunto com outras três entidades estatais, anunciou um novo regulamento que impõe regras rigorosas para a identificação de conteúdos gerados por inteligência artificial em plataformas digitais. As informações são do Poder 360.
A medida exige que textos, imagens, áudios, vídeos e ambientes virtuais criados por IA sejam claramente identificados em todas as redes sociais, aplicativos e plataformas de divulgação na internet no país.
De acordo com as novas diretrizes, os conteúdos precisam trazer dois tipos de marcação: uma explícita, visível a todos os usuários, e outra implícita, embutida nos metadados – uma espécie de “marca d’água digital” invisível ao público, mas rastreável pelas autoridades.
A responsabilidade por essa gestão recai sobre as próprias plataformas, como WeChat e Douyin (versão chinesa do TikTok). Elas devem realizar uma triagem prévia dos conteúdos, identificar padrões associados a produções feitas por IA e aplicar alertas de risco sempre que necessário, bloqueando a disseminação de informações falsas.
A ACC já vem adotando ações concretas nesse sentido. Em junho, a entidade afirmou ter removido mais de 3.500 produtos de IA considerados problemáticos, entre eles miniprogramas, aplicativos e agentes virtuais. Foram também eliminadas cerca de 960 mil publicações com informações falsas ou prejudiciais e desativadas aproximadamente 3.700 contas operadas por inteligência artificial com o objetivo de espalhar desinformação.
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