A criação da personagem digital Tilly Norwood, apresentada como uma atriz gerada por inteligência artificial pela empresária Eline Van Der Velden, gerou forte reação do sindicato de atores dos Estados Unidos. As informações são da Veja.
A entidade criticou duramente o uso de IA no lugar de artistas reais, alertando para os riscos à criatividade humana e à remuneração justa dos profissionais da atuação.
“É uma personagem gerada por um programa de computador que foi treinado com base no trabalho de inúmeros artistas profissionais – sem permissão ou remuneração”, diz o comunicado da entidade. Além disso, acrescentam que a ideia coloca em risco o sustento dos atores, que podem ser substituídos pela ‘atriz’, criada com base neles sem devida autorização.
A polêmica ganhou destaque após a exibição da personagem no Festival de Cinema de Zurique, causando incômodo entre atores presentes. Para o sindicato, performers digitais representam uma ameaça concreta aos empregos e direitos dos atores.
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