A Anthropic apresentou o Claude Opus 4.5, nova versão de seu modelo de inteligência artificial avançado, consolidando a linha 4.5 após o lançamento dos modelos Sonnet e Haiku nos últimos meses. Segundo a empresa, esta é a atualização mais poderosa já criada pela startup, com destaque para melhorias em programação, produtividade e aplicações corporativas.
O Claude Opus 4.5 também se tornou o primeiro modelo a ultrapassar 80% no benchmark técnico SWE-Bench, referência em avaliação de sistemas de IA para programação. O resultado supera concorrentes como o Gemini 3 Pro, do Google, e o GPT-5.1-Codex-Max, da OpenAI. Em testes internos, o modelo mostrou desempenho superior ao de candidatos humanos em desafios de engenharia de software realizados em duas horas.
A startup afirma que o novo modelo também avança em visão, raciocínio matemático e tarefas de produtividade, como criação de slides, manipulação de planilhas e pesquisas aprofundadas. A empresa destaca ainda que o Opus 4.5 já consegue executar trabalhos anteriormente considerados inviáveis para versões anteriores.
A atualização está disponível no aplicativo, na API e nas principais plataformas de nuvem. O preço anunciado é de US$ 5/US$ 25 por milhão de tokens, o que, segundo a Anthropic, amplia o acesso aos recursos mais avançados. O modelo pago também passa a operar sem limite de janela de contexto: conversas longas agora são mantidas no mesmo chat, com resumos automáticos preservando o histórico.
Além do novo Opus, a Anthropic lançou melhorias na Claude Developer Platform, no Claude Code e nos apps de consumo, com integrações para Microsoft Excel, Google Chrome e desktop.
O lançamento ocorre em um cenário de forte disputa no setor de IA corporativa, que inclui ferramentas para programação, automação, análise de dados e agentes autônomos. A Anthropic, que mira lucratividade em 2028, afirma que o Opus 4.5 antecipa mudanças significativas na forma como o trabalho técnico será realizado. Empresas como Windsurf, Replit e Lovable, que testaram o modelo antecipadamente, relataram ganhos em produtividade e capacidade de desenvolvimento.
Créditos na imagem: Anthropic/Divulgação