Spotify endurece regras para músicas produzidas com IA

Objetivo da plataforma quer coibir a disseminação do chamado spam musical, entre outros pontos
Spotify Crédito: Pexels

O Spotify anunciou nesta quinta-feira (25) que vai endurecer a vigilância sobre o uso da inteligência artificial na produção de músicas. O objetivo da plataforma quer coibir a disseminação do chamado spam musical, entre outros pontos.

Táticas como envios em massa, duplicações, truques de SEO, abuso de faixas artificialmente curtas e outros tipos de conteúdo de baixa qualidade são mais fáceis de explorar com as ferramentas de IA, que permitem a qualquer um gerar grandes volumes de músicas.

“Investimos significativamente no combate ao spam na última década. Só nos últimos 12 meses, período marcado pela explosão das ferramentas de IA generativa, removemos mais de 75 milhões de faixas de spam do Spotify”, diz nota divulgada pela empresa.

Para evitar esse tipor de fraude, foi anunciado um novo filtro de spam musical — um sistema que vai identificar atores que sobem conteúdo e faixas nessas práticas, rotulá-los e parar de recomendá-los.

“Queremos ter cuidado para não penalizar injustamente artistas legítimos, por isso o sistema será implementado de forma gradual nos próximos meses, com novos sinais sendo aumentados conforme surgirem esquemas inéditos.”

Além disso, a plataforma apresentou uma nova política de imitação que esclarece como lida com denúncias sobre clonagem de voz de IA (e outras formas de imitação vocal não autorizada), dando aos artistas proteções mais fortes e um processo mais claro de recurso. “A imitação vocal só será permitida no Spotify quando o artista imitado tiver autorizado o uso.”

Também estamos aumentando os investimentos para combater outras formas de fraude: quando alguém envia músicas (geradas por IA ou não) para o perfil de outro artista de forma fraudulenta em serviços de streaming. “Estamos testando novas medidas de prevenção com os principais distribuidores de artistas, para que eles consigam bloquear esses ataques na origem.”

Crédito da imagem: Pexels

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