A Apple foi alvo de uma nova ação coletiva nos Estados Unidos, acusada de utilizar ilegalmente obras literárias protegidas por direitos autorais no treinamento de seus sistemas de inteligência artificial.
O processo, protocolado na semana passada no Tribunal Federal do Distrito Norte da Califórnia, foi movido pelos autores Grady Hendrix e Jennifer Roberson, que alegam que a empresa copiou seus livros sem consentimento, crédito ou compensação financeira. As informações são da Reuters.
De acordo com os autores, a Apple teria utilizado um conjunto conhecido de livros pirateados para alimentar os grandes modelos de linguagem da empresa, incluindo o sistema ‘OpenELM’.
“A Apple não tentou pagar esses autores por suas contribuições a esse empreendimento potencialmente lucrativo”, afirmam os advogados na petição.
Nem a Apple nem os representantes legais dos demandantes se pronunciaram imediatamente sobre o caso.
A ação contra a Apple soma-se a uma série de processos semelhantes movidos por escritores, jornalistas e editoras contra grandes empresas de tecnologia, em meio ao avanço das ferramentas de inteligência artificial generativa.
O uso de obras protegidas sem autorização para treinar modelos de IA tornou-se um dos principais pontos de tensão entre o setor criativo e as empresas de tecnologia.
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