Brasileiros recorrem à IA para escolher presentes e economizar nas compras

Estudo mostra que 56% dos entrevistados usaram IA para ter ideias criativas de presente e 54% para encontrar os melhores preços
Presente Crédito: Pexels

Uma pesquisa da BHN Brasil, empresa no setor de cartões-presente, revela que a inteligência artificial já está presente no dia a dia de compra dos brasileiros. Segundo o estudo, 56% dos entrevistados usaram IA para ter ideias criativas de presente, e 54% recorreram à tecnologia para encontrar os melhores preços — número relevante, considerando que 74% demonstraram preocupação com o custo de vida e a inflação.

“Os consumidores estão recorrendo à assistentes de IA para ajudar em tarefas como encontrar ótimos preços e personalizar compras. Isso é especialmente verdadeiro para os consumidores mais jovens, que usam ferramentas de IA mais do que o dobro em comparação com outras faixas etárias”, diz o estudo.

O levantamento também apontou que 43% utilizaram a IA para comparar marcas ou produtos, e 41% buscaram recomendações personalizadas por meio da ferramenta.

As pessoas usaram IA para ajudar a:

Gerar ideias criativas de presentes56%
Encontrar os melhores preços54%
Comparar produtos ou marcas43%
Obter recomendação de produtos41%
Receber sugestões de onde comprar32%
Tornar as compras mais fáceis24%

A pesquisa ouviu 1.040 adultos em todo o país e reforça o crescimento do uso dos gift cards como uma solução prática, econômica e personalizada — especialmente em tempos de consumo mais consciente.

Michele Alves, diretora do Procon SC, incentiva o uso de IA como ferramenta de pesquisa de preços e opção de presentes, mas também para o consumidor conhecer seus direitos. “Hoje o direito do consumidor é muito amplo e, se tiver algum problema, isso pode ser esclarecido e informado pela IA”, afirma.

“Vale lembrar que a Lei Geral de Proteção de Dados fornece um amparo ao consumidor para que seus dados não sejam mal utilizados. Se houver qualquer situação de abuso em relação aos dados pessoais do consumidor, ele pode acionar tanto os Procons como a própria Justiça”, orienta a especialista.

Crédito da imagem: Pexels

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