A partir do dia 1º de setembro, será obrigatória a rotulagem explícita de textos, imagens, áudios e vídeos criados por inteligência artificial na China.
A determinação é da Administração do Ciberespaço da China e tem como objetivo conter desinformação e deepfakes, reforçando a transparência sobre origem de conteúdos digitais.
As novas regras criam dois tipos principais de rótulos, conforme informações da rede de blogs Convington:
- Rótulos explícitos: Indicadores visíveis (como texto, áudio ou gráficos) que informam claramente os usuários quando o conteúdo é gerado por IA. Os provedores cobertos são obrigados a afixar esses rótulos em conteúdo gerado por IA que possa induzir o público em erro ou confusão. Por exemplo, no caso de serviços de geração de texto (como chatbots), um rótulo visível (como um texto de prompt) deve ser colocado em um local apropriado dentro do texto gerado (por exemplo, no início, no meio ou no fim). Se o conteúdo gerado por IA puder ser salvo como um arquivo, o rótulo explícito deve ser incluído no arquivo.
- Rótulos implícitos: metadados incorporados em conteúdo gerado por IA, contendo detalhes essenciais, como o nome do provedor de serviços e um ID de conteúdo.
Além disso, as regras de rotulagem também exigem que os provedores de serviços de distribuição de conteúdo online (por exemplo, plataformas de mídia social) implementem mecanismos para detectar e reforçar a rotulagem de conteúdo de IA, garantindo a rastreabilidade.
O mecanismo deve ser capaz de categorizar o conteúdo gerado por IA em três grupos: conteúdo confirmado, possível ou suspeito de ser gerado por IA.
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