Um estudo realizado nos Estados Unidos mostra que o engajamento social pode ajudar a prolongar a vida em até quatro anos.
“O engajamento social contribui para um envelhecimento saudável, mas os mecanismos que o vinculam ao risco de mortalidade ainda são pouco compreendidos”, diz a publicação da AGS – Geriatrics Healthcar Professionals.
O estudo ouviu 2.268 norte-americanos 60+ publicado no Journal of the American Geriatrics Society confirma que voluntariado, grupos de hobby, convivência com netos e clubes esportivos retardam o envelhecimento biológico e reduzem o risco de mortalidade em quatro anos – mostrando a força da inteligência social na longevidade.
“Este estudo destaca a forte associação entre o envolvimento em atividades sociais e um baixo risco de mortalidade em 4 anos”, diz o estudo.
Atividades específicas, como trabalho de caridade, interação com netos e participação em clubes esportivos ou sociais, foram preditores particularmente significativos de redução do risco de mortalidade.
“Os resultados revelaram que o envelhecimento biológico desacelerado e os níveis de atividade física desempenharam papéis fundamentais na mediação da relação benéfica entre o envolvimento social e as taxas de mortalidade.”
Notavelmente, o envolvimento social geral foi baixo em todos os grupos, com média abaixo de um em uma escala de dois pontos, indicando substancial espaço para melhorias.
Ainda segundo o levantamento, os resultados sugerem que a promoção de atividades sociais, práticas de envelhecimento saudável e exercícios físicos podem ser cruciais para o desenvolvimento de intervenções eficazes de saúde pública para promover a longevidade na população geriátrica.